Nossa História
Hoje somos uma jovem Casa Espírita fundada com o intuito de levarmos a doutrina que Kardec nos trouxe, através dos Espíritos, a uma comunidade extremamente carente. Como está no Evangelho Segundo o Espiritismo no capítulo XX – Cap. XX – Os Trabalhadores Da Última Hora – Missão dos Espíritas – “Ide e pregai a palavra divina”, trazida pelo anjo da guarda do médium, Erasto, iniciamos por agora nossa caminhada, confiantes em Jesus no dia 24 de agosto de 2022.
Mas enquanto não éramos uma Casa Espírita, iniciamos nossas atividades em abril de 2020, com um pequeno grupo de trabalhadores e doadores obstinados, que nunca deixaram faltar recursos para o trabalho.
Estávamos no auge da pandemia. A fome e a dor dilaceravam uma comunidade sem o mínimo material para sobreviver. Com receio da COVID-19, mas impulsionados por uma força interior que nos movia a ajudar, fizemos os nossos primeiros contatos com nossos irmãos, hoje assistidos, através de uma faixa fixada em nosso muro.
Ela ficava do lado de uma caixa
dos CORREIOS que dizia: “Se precisa de ajuda, coloque aqui seu nome e
telefone”. A caixa se encheu inúmeras vezes com pedidos de socorro diversos.
Listamos e ligamos para todos. Selecionamos os mais necessitados que passaram a
frequentar nossa Casa para o recebimento de cesta básica. No dia agendado era
possível uma conversa mais detalhada, visto que a pandemia não permitia uma
visita segura em seus lares.
Passamos a saciar as necessidades
do corpo físico. Distribuíamos cestas básicas e depois de alguns meses passamos
a distribuir verduras doadas e coletadas em uma feira local. Nesta fase, as
verduras tiveram um destaque muito importante, pois complementava a cesta
básica.
Enquanto aguardavam pelo recebimento
das verduras e cestas, as conversas sobre a doutrina Espirita aconteciam com
nossos voluntários todos Kardecistas, em uma fila interminável. Inicialmente
como consolo para tantas dores e aflições! Depois a curiosidade dos nossos
irmãos assistidos, pela imortalidade da alma e as leis divinas cresceram.
A fila de espera para as verduras
já andava rápido demais para tantas dúvidas sobre o Consolador prometido.
Pequenas sementes eram plantadas informalmente durante esses poucos momentos de
encontro.
Surgia assim a necessidade de
transformação, de darmos um audacioso passo! Passaríamos de um grupo dedicado
em doar alimento perecível para doarmos o alimento para a alma.
Fundamos assim nossa Casa
Espírita com o nome Dulce Maria em homenagem as fortes mulheres que
desempenharam suas trajetórias brilhantemente enquanto encarnadas. É também um
agradecimento a contribuição de tantas outras para o Espiritismo deste o seu
início, como Amélie Gabrielle Boudet, Julie e Caroline Baudin e Ruth Japhet.
Acreditamos na benção do trabalho
que tanto nos acrescenta.
“Quem move as mãos no serviço, foge
à treva e à tentação. Trabalho de cada dia é senda da perfeição.”
Pelo Espírito Meimei | livro Pai
Nosso | Francisco Cândido Xavier| FEB